sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Página 17

Desde que eu abri o jogo com a Daniela, ela têm andado muito estranha e pensativa. Eu obviamente dei-lhe um desconto, ainda eram algumas coisas para assimilar, e só o facto de não lhe ter contado logo justificava esse comportamento. Mas parecia que havia algo mais, algo que ela queria falar, mas que não tinha coragem. Então, fiz questão de confronta-la, perguntei-lhe se estava tudo bem, e o porque de ela ainda estar assim comigo.
                Foi quando ela me confessou que trabalha para a polícia judiciária. Uma espécie de detective camuflada de psicóloga. Nem consegui ouvir o resto, fiquei confuso, com imensas questões na minha cabeça, como por exemplo, até que ponto aquilo que nos tínhamos era verdade? ; Ela já sabia do projecto todo, porque é que não me prendeu? ; e a mais importante de todas, Porque é que ela só me está a contar isto agora?
Quando esta ultima questão apareceu na minha cabeça, percebi de imediato o porquê de ela ter sido tão compreensiva comigo quando lhe contei tudo o que se passou. E cada vez se levantavam mais e mais questões.

                Até que os meus pensamentos foram interrompidos pela triste e envergonhada voz feminina que me acompanhava, ‘’eu conheço alguém que nos pode ajudar, o problema é que vai-nos sair muito caro.’’

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